O campo simbólico da Tradição foi abalado. O olhar "destradicionalizou-se” em virtude de um avanço técnico e perdeu o seu laço espiritual, ético e moral: a Tradição funde-se com a moda; Deus pode ser o meu automóvel; a Crimeia é a minha série favorita. O impacto que a tecnologia exerce nos comportamentos humanos anuncia o advento de um mundo habitado por homo machinas, regidos por regras economicistas.
Neste espetáculo, quatro atores tentam criar uma obra de arte num cenário distópico. Uma tentativa que tem como resultado a inércia. Pela frente, prevê-se uma vida em que já não é possível a existência de artistas, utopias, sonhos e memórias; em que "o presente é a forma de toda a vida”.
Criação: Beatriz Brás, Vânia Geraz, João Santos, Sérgio Coragem | Desenho de luz: Manu | Operação de som: Daniela Silva | Produção: Auéééu-Teatro | Colaboração: Daniela Silva, David Antunes, Statt Miller, Jean Paul Bucchieri, Jean Louis Silva, Frederico Barata, Miguel da Cunha, Joana Manaças, Filipe Velez | Cartaz: Filipe Andrade
(Teatro) (Duração) 70’ (Classificação) M/16 (Preço) 5€
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