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Praga afeta citrinos no concelho da Marinha Grande

Praga afeta citrinos no concelho da Marinha Grande

Publicado em: 2018-11-23

A Câmara Municipal informa que foi detetada no concelho da Marinha Grande a praga “Trioza erytreae”, vulgarmente conhecida como “psila africana dos citrinos”, estando, por isso, proibida a comercialização de citrinos. 

Esta praga agrícola é provocada por um inseto picador-sugador da família “Triozidae”, originário da África subsariana, e causa danos graves nos citrinos. 

A Direção Regional de Agricultura do Centro emitiu um alerta para proprietários de citrinos isolados e pomares onde se estabelecem medidas de combate e controlo desta praga, salientando a proibição da entrada no país de material de propagação de citrinos provenientes de países onde seja conhecida a existência de “Tryoza eritreae” ou “psila africana dos citrinos”.

Está proibida a comercialização de citrinos (limoeiros, limeiras, laranjeira doce e azeda, tangerineira, toranjeira e kumquates) em feiras e mercados nos territórios afetados, abrangendo, por isso, o concelho da Marinha Grande.

No caso de dúvidas, os munícipes devem contactar a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, através do telefone 244 800 580 ou e-mail: deleg.leiria@drapc.gov.pt.


psila africana dos citrinos

Transmite GRAVE DOENÇA que mata os citrinos (limoeiros, laranjeiras, tangerineiras, ...).

Está presente ou em risco de presença nos concelhos de: Ovar, Estarreja, Murtosa, Aveiro, Albergaria-a-velha, Ílhavo, Vagos, Águeda, Sever do Vouga, Anadia, Oliveira do Bairro, Mira, Mealhada, Cantanhede e Figueira da Foz (outubro 2017).

Trate as suas plantas de citrinos - com intervalos de 2 a 3 semanas, com os Produtos Homologados: ACTARA 25 WG; CONFIDOR-O-TEQ, NUPRID 200 SL; EPIK SG ou, caso não tenha cartão de aplicador, POLYSEC ULTRA PRONTO.

Corte e destrua (fogo ou enterramento) rebentos com sintomas.

Não desloque plantas para fora do concelho.

Proibição de comercialização em feiras e mercados nos concelhos referidos.

Sinalize citrinos ou pomares abandonados e a presença de sintomas suspeitos em plantas de citrinos para: daap@drapc.min-agricultura.pt 


PLANTAS ORNAMENTAIS HOSPEDEIRAS DOS INSETOS TRANSMISSORES DA GRAVE DOENÇA DOS CITRINOS 

A maioria das espécies da família Rutaceae (onde se incluem os citrinos), muito usadas para ns ornamentais e de culinária, são hospedeiras da doença mais devastadora dos citrinos comerciais a nível mundial, causada pela bactéria do género Candidatus Liberibacter spp Las, Laf e Lam e também dos insetos transmissores dessa doença.

Esta bactéria transmite-se de planta a planta pelos insetos Trioza erytreae e Diaphorina citri e por enxertia de plantas sãs com material infetado.

Os insetos alimentam-se nos rebentos jovens das plantas produzindo sintomas típicos.
Os citrinos infetados pela bactéria apresentam folhas com marmoreado clorótico e os frutos, na fase de maturação, apresentam uma coloração invertida.

Nem todas as espécies apresentam sintomas da bactéria quando infetadas.

Caso observe estas plantas com sintomas suspeitos de infestação por estes insetos ou pela bactéria, comunique de imediato aos serviços de inspeção sanitária da Direção Regional de Agricultura e Pescas da sua região


AJUDE A PROTEGER OS CITRINOS

O inseto Trioza erytreae está presente na Europa no litoral norte de Portugal continental, Galiza, Ilha da Madeira e Ilhas Canárias.
O inseto
Diaphorina citri e a bactéria causadora do Citrus greening nunca foram detetados na Europa.

Mais informações em: www.dgav.pt 







POR: Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro




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