MISSÃO NACIONAL – NEM MAIS UMA VIDA PERDIDA!
Tem o presente documento o propósito de se efectuar uma profunda reflexão sobre a actual situação do País no que concerne aos incêndios ocorridos, ao número de vítimas mortais que não pára de aumentar, à perda de bens materiais e riqueza produzida, ao aumento do desemprego por destruição de postos de trabalho, sendo toda esta situação provocada segundo alguns especialista da conjunção de determinados factores, tanto climáticos como humanos.
Posto este cenário, colocam-se algumas questões que são vitais para o entendimento da real situação do País:
- Qual a verdadeira causa da origem de tantos incêndios num curto espaço de tempo (1 dia – mais de 500 ocorrências, sendo que grande parte delas teve o seu período de ignição já depois das 00h00)?
- Qual a verdadeira dimensão da tragédia junto das populações mais isoladas e remotas (números reais e fidedignos)?
- Quais as medidas preventivas efectuadas desde a grande tragédia que foi Pedrógão Grande (o que mudou ao nível de prevenção e de estruturas operacionais)?
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- Qual o motivo de o exército não ter sido atempadamente mobilizado para a resolução desta situação?
- Porque razão a grande parte dos incêndios ocorreu na zona mais a litoral acima do rio tejo (Centro e Norte), e em zonas industriais onde se gera e está concentrada mais riqueza no País (imagem ilustrativa)?
- Qual o motivo de após as 00h00 surgirem diversos incêndios em simultâneo (espaçados de 15-30 minutos) em diversos pontos do País vindos de Norte para Sul – (Possível acção concertada?)
- O surgimento de diversos focos de incêndio em simultâneo em vários distritos obrigando à mobilização de todos os meios disponíveis após Portugal ter enviado meios para o Norte de Espanha (Galiza) deixa ficar no ar que toda esta acção foi premeditada, se assim foi, quais os motivos para tal? Onde está a investigação das nossas polícias para prevenirem que tais situações aconteçam?
- A Natureza é incontrolável, e por vezes surpreendente na forma como faz surgir diversos fenómenos, mas quando se faz uma análise à cronologia dos eventos do que se passou no dia 15 e na noite de 15 para 16, tudo indica que existem forças mais incontroláveis no nosso País que a própria Natureza, e isso deve ser investigado até ao mais infímo pormenor, para que se perceba quais as reais motivações (Políticas, Económicas ou Territoriais) de quem ou o que está por detrás desta tragédia Nacional (O Povo Português merece respostas de parte das autoridades e do próprio estado)?
- Porque houve falhas de abastecimento de água em diversas bocas de incêndio que deveriam estar operacionais (falha na manutenção | prevenção?) reportadas por diversos cidadãos?
Além de respostas a todas estas questões, é necessário pensar no futuro das gerações actuais e vindouras e do que queremos para o nosso País, é tempo de virar a página, erguer a cabeça e reconstruir de uma forma pensada, estruturada, cumpridora das leis. É tempo de se deixar de fazer leis para os amigos e para as empresas (quando convém), mas sim de fazer leis que protejam as pessoas e que olhem para o futuro com definição de um ordenamento territorial e de gestão das nossas florestas com rigor e com sustentabilidade.
Reconstruir é palavra de ordem, é tempo de se fazerem grandes opções na forma de como deve ser feita a reflorestação, aprender com os erros dos últimos 30-40 anos, de más políticas de gestão ambiental, e acima de tudo é tempo de dar viva voz à população que vive nas zonas mais afectadas pelas más decisões tomadas pelo poder central e local ao longo dos últimos anos, ouvir os especialistas de cada região, tomar decisões baseadas na experiência de quem trabalha as terras, de quem conhece o terreno e de quem sabe gerir o campo e as matas. É necessário efectuar uma grande reforma territorial para que se possa obrigar os proprietários a manter as zonas de mato limpas de ano para ano, obrigar a desmatar as zonas circundantes às populações num raio de 50 metros, e das grandes cidades num raio de 250 metros, é inadmissível que nos dias que correm, o fogo entre pelas cidades dentro devido ao crescimento desenfreado da construção e da ganância de alguns em prejuízo do Povo e de quem luta contra estas adversidades.
Já mostrámos ao Mundo que quando nos unimos em torno de uma causa, somos fortes, fortes o suficiente para ultrapassarmos as nossas dificuldades e tornarmo-nos maiores que a dimensão que o nosso País tem lá fora, mais uma vez vamos mostrar ao Mundo que nos conseguimos erguer das chamas e que a nossa história milenar não acaba aqui.
Por um Portugal mais forte, vamos unir as nossas vozes por respostas a todas estas questões e discutir novas opções que possam trazer respostas aos desafios do futuro numa nova forma de planear e de construir.
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