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Câmara de Loures instala geradores e exige ligação da iluminação pública no Bairro da Torre

 

O presidente da Câmara de Loures dirigiu-se, no dia 21 de dezembro, ao Bairro da Torre, local onde foram instalados dois geradores com o objetivo de restituírem a luz a cerca de 70 famílias que vivem, desde 19 de outubro, sem aquecimento e iluminação. A EDP desfez algumas ligações elétricas ilegais que podiam colocar em causa a segurança de pessoas e bens. “O Município de Loures não recebeu nenhuma notificação oficial por parte da EDP. Sabíamos que vinham fazer o corte de ligações clandestinas, mas a iluminação pública tem de continuar acesa. É um direito das pessoas”, referiu Bernardino Soares. “A Iluminação pública é paga pelo Município, um valor que ascende a mais de 2 milhões e 400 mil euros por ano. Ninguém deu indicações à EDP para fazer este corte. Agora, dizem-nos que é uma avaria. Portanto, resolvam a avaria e liguem a iluminação pública”, continuou. A instalação de geradores surge como uma solução temporária, por parte da Câmara de Loures. De acordo com Bernardino Soares, “é o mínimo para dar condições, que não são mínimas, são abaixo de mínimas, a estas pessoas de continuarem a ter alguma dignidade na sua vida do dia a dia”. O facto de terem passado dois meses até a Câmara de Loures ter tomado uma atitude, prende-se com a tentativa da Autarquia em “obter consenso, autorização e participação das entidades que são proprietárias do terreno, sobre uma solução para esta questão. Chegámos a um ponto que decidimos avançar mesmo sem todas as condições estarem reunidas”.

 

Solução definitiva é urgente Um dos principais problemas está, de acordo com a Câmara de Loures, precisamente em saber quem são os donos dos terrenos do Bairro da Torre. “Não se sabe se é a ANA – Aeroportos de Portugal ou se a Autoridade Nacional da Aviação Civil. O que sabemos é que estes terrenos estão relacionados com o aeroporto. Portanto, seja da ANA, do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana ou da Administração Central, tem de haver disponibilidade para encontrar uma solução definitiva. A Câmara está disponível para participar, mas este é um problema que não é nosso. Estamos apenas a fazer o trabalho de proximidade que qualquer Autarquia deve fazer, mas precisamos que todas as outras entidades se empenhem e assumam as suas responsabilidades”, disse Bernardino Soares. Para já, os geradores serão temporários “até que outro tipo de infraestrutura se possa aqui instalar”. O presidente da Câmara refere que está a ser trabalhada “uma solução técnica que permita individualizar os consumos” de modo a que as pessoas posam pagar a sua eletricidade. Contudo, “como a situação era urgente, a Câmara vai, inicialmente, assumir estes custos e procurar que os moradores se organizem para virem a assumir as suas responsabilidades”. “Tenho a convicção de que a população vai respeitar o esforço do Município e preservar esta instalação, para que não passem esta quadra festiva às escuras”, concluiu Bernardino Soares. A conferência de imprensa no Bairro da Torre contou ainda com a presença de Maria Eugénia Coelho, vereadora com o pelouro da Coesão Social e Habitação, e de Arlindo Cardoso, presidente da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação.

 




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