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A Lenda da Sertã

A Lenda da Sertã

Muito escassas são as informações sobre as origens e etimologia do topónimo da vila da Sertã. Alguns autores atribuem a fundação da Sertã a Sertório, em 74 A.C., no entanto certezas, não existem.

As Armas da vila representam uma sertã com ovos, sendo tão lendária a explicação da origem do brasão da vila quanto a história da sua fundação por Sertório.

Conta a lenda que o seu castelão, se encontrava ausente no momento em que os romanos investiram contra o forte. Celinda, sua mulher, cozinhava no Castelo o almoço, fritando ovos, quando a correr, lhe contaram sobre o ataque dos invasores e consequente morte do seu marido.

Enfurecida, Celinda abeirou-se das muralhas por onde tentavam já entrar os romanos. Nas mãos, levava a sertã fervente cheia de ovos e azeite e com os olhos faiscantes de fúria e desespero, arremessou o seu conteúdo sobre os romanos, fazendo-os recuar.

Uns ficaram cegos, outros profundamente feridos. Outros ainda morreram pela força da demoníaca frigideira que era manobrada pelas mãos de Celinda.

Depressa acorreram a si povos das redondezas, que prontamente a ajudaram a conter a invasão dos romanos, muitos dos quais já debilitados pelo seu feroz ataque.

Deste acontecimento improvável e extraordinário, diz a lenda ter provindo o nome da vila e o seu brasão de armas.

Autoria:

PNMF




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