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A entidade Escola Básica de Macedo de Cavaleiros tem a sua actividade principal na categoria:
Escolas e Jardins de Infancia
Veja aqui todas as entidades com actividade em Escolas e Jardins de Infancia no concelho de Macedo de Cavaleiros
A entidade Escola Básica de Macedo de Cavaleiros encontra-se localizada no munícipio de:
Macedo de Cavaleiros
1. Caracterização do meio
O Agrupamento tem como escola sede a Escola Básica e Secundária de Macedo de Cavaleiros, situada na cidade de Macedo de Cavaleiros, sede de concelho.
O conjunto de escolas do 1º Ciclo e Jardins de Infância, que dele também fazem parte, situam-se no concelho, a uma distância máxima de 21 quilómetros.
1.1. Enquadramento territorial
O Município de Macedo de Cavaleiros localiza-se na região Norte de Portugal, na zona Nordeste Transmontana do distrito do Bragança. Esta localização remete para um ponto central do distrito com acessos privilegiados pela A4 e IP2, que em muito beneficiaram as acessibilidades e a mobilidade de pessoas, bens e serviços. Macedo de Cavaleiros é uma cidade jovem, num meio fortemente rural e deprimido pelo êxodo populacional quer através da emigração, quer através da deslocação dos jovens para o litoral, onde procuram outras oportunidades.
1.1.1. Caraterização do concelho
Indicadores de caraterização de Macedo de Cavaleiros - Ano 2011
Ordenamento do território
Quadro 1 - Sistema territorial
Área
Km2 |
Freguesias
nº |
Localidades
nº |
População residente |
População predominantemente urbana |
População predominantemente rural |
Densidade Populacional nº/Km2 |
699,1 |
38 |
67 |
15 776 |
39,7 % |
60,3 % |
23 |
Localização geográfica
Macedo de Cavaleiros é um concelho que se situa no Norte Interior de Portugal, em pleno Nordeste Transmontano, entre as serras de Bornes e da Nogueira.
A cidade de Macedo de Cavaleiros localiza-se num planalto, apresentando variações de altitude entre os 400 e os 1000 m.
Área total do concelho em Km2
O concelho de Macedo de Cavaleiros cobre uma área de 699,1 Km2, distribuída por 38 freguesias.
Mapa do Concelho
Recursos físicos, equipamentos desportivos e culturais
O Concelho de Macedo de Cavaleiros possui uma vasta área de grande interesse paisagístico, cultural e geológico que interessa preservar. Nos últimos anos, têm sido levadas a cabo várias iniciativas com o objetivo de valorizar este património, nomeadamente com a criação da Área Protegida da Albufeira do Azibo e do Geoparque “Terra de Cavaleiros”. Os alunos do Agrupamento têm usufruido e participado em diversas ações de preservação do património natural existente.
Quadro 2 - Indicadores do território de Macedo de Cavaleiros (Floresta e ed. ambiental)
Gestão e conservação das florestas |
Áreas classificadas |
Educação ambiental |
||||
Área florestal
ha |
Incêndios florestais nº |
Superfície ardida
ha |
Classificadas
% |
Área protegida do concelho ha |
Eco -escolas
nº |
Bandeira Azul
nº |
34 498 |
64 |
121 |
34 |
247 439 |
13 |
2 |
Os alunos do agrupamento têm ao seu dispor um conjunto de equipamentos culturais e desportivos diversificado como se pode constatar no quadro 3.
Quadro 3 - Indicadores do território de Macedo de Cavaleiros
Instalações Desportivas Artificiais
nº |
Pavilhão
nº |
Piscina coberta
nº |
Piscina ao ar livre
nº |
Espetáculos ao vivo
nº |
Despesas em cultura e desporto
(%) |
Recintos culturais
nº |
Museus, jardins zoológico,jardins botânicos e aquários
nº |
Galerias de arte e outros espaços
nº |
Bibliotecas
nº |
Cinema Recintos
nº |
2 |
1 |
1 |
1 |
28 |
7,5 |
1 |
6 |
1 |
1 |
1 |
Da análise dos dados demográficos referentes às últimas décadas, pode constatar-se que a população residente no concelho de Macedo de Cavaleiros tem vindo a diminuir ao longo dos últimos anos. A título de exemplo, em 2001 habitavam no Concelho 17449 e em 2011 esse número baixou para 15776 habitantes.
Quadro 4 - População residente de Macedo de Cavaleiros, segundo os grandes grupos etários
Grupos etários |
H |
M |
H / M |
0 – 14 anos |
915 |
933 |
1848 |
15 – 24 anos |
763 |
806 |
1559 |
25 – 65 anos |
3908 |
4011 |
7919 |
65 ou + anos |
1916 |
2534 |
4450 |
Total |
7492 |
8284 |
15776 |
Como se pode constatar pela análise da tabela, os grupos etários dos 0 aos 14 anos e dos 15 aos 25 anos são os que apresentam menos população. Este facto deve-se essencialmente a uma baixa natalidade e aos fluxos migratórios da população em idade fértil. Por outro lado, o envelhecimento da população é cada vez mais notório.
Gráfico 1 - Nº de habitantes de Macedo de Cavaleiros, segundo o sexo
Atividades económicas existentes no concelho
Segundo dados obtidos através do INE – Censos 2011, verificou-se uma alteração no tecido económico da região, passando o setor terciário a ocupar um papel de destaque no Concelho, que emprega 68,6 % da população ativa. Este encontra-se repartido pelos serviços da administração pública, educação e saúde, tendo-se assistido a um desenvolvimento assinalável do serviço social, não só na sede de Concelho, mas também em algumas localidades rurais. O subsetor do comércio é dominado, quase exclusivamente, por pequenas empresas predominantemente familiares e de comércio misto. O comércio por grosso está vocacionado para os produtos agrícolas ou para a agricultura, géneros alimentícios e bebidas e materiais de construção.
EMPREGO/DESEMPREGO
|
nº |
% |
População empregada |
5.298 |
100 % |
|
3 044 |
57,5 % |
|
2 254 |
42,5 % |
Primário |
739 |
13,9 % |
Secundário |
927 |
17,5 % |
Terciário |
3 632 |
68,6 % |
|
1 942 |
36,7 % |
|
1 690 |
31,9 % |
Quadro 5 - População empregada, por género e setor de atividade
Quadro 6 - Taxa de atividade
H/M |
H |
M |
37,4 % |
44,11 % |
31,35 % |
Como se pode constatar nos quadros seguintes, é grande o número de desempregados no Concelho de Macedo de Cavaleiros e afeta todos os níveis etários, destacando-se o elevado número de pessoas que se encontra à procura de um novo emprego.
Quadro 7 - População desempregada, por setor de atividade
|
nº |
Desempregados inscritos no CE, no total e por tipo de desemprego |
817,8 |
Primário |
175,0 |
Secundário |
121,1 |
Terciário |
386,2 |
Ignorado |
1,3 |
À procura do 1º emprego |
134,3 |
À procura de novo emprego |
683,5 |
Quadro 8 - População desempregada, dados de 2011
|
nº |
Taxa de desemprego total (%) |
11,5 |
Desempregados inscritos no Centro de Emprego (CE), total dezembro |
865 |
Desempregados inscritos no CE, total da população residente, dos 15 aos 64 anos (%) |
8,7 |
Desempregados inscritos no CE, total e por género |
817,8 |
Masculino |
336,7 |
Feminino |
481,1 |
Desempregados inscritos no C E, total e por grupo etário |
817,8 |
< 25 anos |
115,5 |
25 – 34 anos |
193,8 |
35 – 44 anos |
144,3 |
45 – 54 anos |
168,8 |
+ 55 anos |
195,4 |
Desempregados inscritos no CE, total e por nível de escolaridade |
817,8 |
Sem nível de instrução |
88,2 |
1º ciclo |
234,2 |
2º ciclo |
121,2 |
3º ciclo |
131,5 |
Secundário |
133,6 |
Superior |
109,3 |
Relativamente ao grau de instrução da população do Concelho, tem-se assistido a uma melhoria significativa neste parâmetro, existindo, no entanto, um número de pessoas, ainda significativo, que apenas concluiu o 1º ciclo. A esta melhoria, não é alheio o esforço desenvolvido pelo Agrupamento, oferecendo uma diversidade de percursos formativos e combatendo o abandono escolar.
- 2. Caraterização do Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros
O Agrupamento Vertical de Escolas de Macedo de Cavaleiros abrange os vários níveis de ensino, distribuídos por vários edifícios:
- Escola Básica e Secundária de Macedo de Cavaleiros, situada na cidade de Macedo de Cavaleiros – polo 3, sede do agrupamento, onde funcionam o 3º ciclo e o ensino secundário e o polo 2, onde funcionam os 1º (3º e 4º ano) e 2º ciclos;
- Centro Escolar - polo 1, onde funcionam o 1º ciclo (1º e 2º anos) e algumas turmas da educação pré-escolar;
- Uma escola de 1º ciclo com os 1º, 2º, 3º e 4º anos, em Chacim;
- Uma escola de 1º ciclo com os 1º, 2º, 3º e 4º anos e pré-escolar, em Morais;
- Jardins de Infância em Grijó, Vale da Porca, Podence, Lombo e Travanca.
2.1. Diagnóstico
2.1.1. Os alunos
O Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros está hoje solidamente instalado e consolidado enquanto entidade e organização educativa. Fruto da atual conjuntura nacional, enferma das debilidades provocadas pela insegurança e pela incerteza, face às alterações governativas e à mudança dos paradigmas - social, político e económico. A retirada do estado das funções sociais, a privatização dos serviços, nomeadamente da educação, o desinvestimento na manutenção dos equipamentos, na valorização da escola e do professor enquanto elementos essenciais de criação de riqueza e de progressão social são uma ameaça séria à escola pública e uma dificuldade acrescida na sua gestão. Por outro lado, lidamos com a acelerada diminuição do número de alunos, em média 100 por ano. A diversidade da oferta educativa continua a ser elemento fundamental na organização e no funcionamento do agrupamento.
A observação da grelha que apresentamos poderá dar uma melhor perspetiva da realidade atual da população discente:
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MACEDO DE CAVALEIROS |
||
Nº de alunos em 2013/2014 - 1599 |
||
J. INFÂNCIA |
Turmas |
Nº de Alunos |
Grijó |
1 |
8 |
Lombo |
1 |
7 |
Morais |
1 |
11 |
Podence |
1 |
16 |
Travanca |
2 |
34 |
Vale da Porca |
1 |
9 |
Centro escolar |
3 |
71 |
Total |
10 |
156 |
CICLOS |
ANOS ESCOLARIDADE |
ALUNOS MATRICULADOS |
1º CICLO |
Turmas |
Nº de Alunos |
1º ano |
99 |
|
2º Ano |
118 |
|
3º Ano |
93 |
|
4º Ano |
118 |
|
Total 1º CEB |
428 |
|
2º CICLO |
Total 5º ano |
148 |
Total 6º ano |
105 |
|
Total 2º Ciclo |
253 |
|
3º CICLO |
7º ano |
136 |
8º ano |
86 |
|
9º ano |
133 |
|
Total 3º Ciclo |
355 |
|
SECUNDÁRIO |
10º ano |
106 |
11º ano |
57 |
|
12º ano |
66 |
|
Total Secundário |
229 |
Outras ofertas |
||
TIPOLOGIA |
TURMAS |
ALUNOS MATRICULADOS |
PIEF |
1 |
19 |
CEF eletricidade |
1 |
17 |
CEF Apoio à família |
1 |
9 |
Vocacional |
1 |
18 |
Total |
4 |
63 |
Cursos Ensino Profissional do Secundário |
||
TIPOLOGIA |
ANO |
ALUNOS MATRICULADOS |
Museografia e gestão do património |
1º ano |
25 |
Restauração |
1º ano |
25 |
Turismo e ambiente rural |
2º ano |
12 |
Gestão e ambiente |
7 |
|
Multimédia |
3º ano |
11 |
Comumicação - Markting, relações públicas e publicidade |
8 |
|
|
Total |
88 |
2.1.2. Os Professores
Departamento |
QA |
QZP |
Contratados |
Totais |
Pré-escolar |
11 |
2 |
0 |
13 |
1º Ciclo |
25 |
15 |
0 |
40 |
Línguas |
27 |
1 |
1 |
29 |
Ciências Sociais e Humanas |
17 |
3 |
5 |
25 |
Matemática e Ciências Experimentais |
37 |
2 |
1 |
40 |
Expressões |
26 |
2 |
5 |
33 |
Total |
143 |
25 |
12 |
180 |
A estabilidade do quadro docente do Agrupamento está bastante consolidada, sendo que 79.4% dos docentes em exercício pertencem ao quadro de escola/agrupamento. Os docentes do quadro de zona pedagógica estão colocados, previsivelmente, para quatro anos, caso as necessidades de horário se mantenham. Os docentes contratados representam uma minoria, podendo em alguns casos vir a ser reconduzidos. Perante este cenário, pode afirmar-se que a estabilidade é grande o que permitirá o desenvolvimento deste projeto com uma grande linha de continuidade, sem os percalços das mudanças contantes a que estivemos sujeitos no passado.
2.1.3. O Pessoal não docente
Desde há alguns anos que o Agrupamento tem assistido à redução do número de assistentes operacionais, por via das aposentações e das rescisões contratuais, sem que haja lugar a concursos para contratação de novos efetivos. Hoje a escola sede funciona debilmente a este nível, com cerca de menos 20 assistentes do que já teve no passado. Legalmente, de acordo com os rácios calculados pela administração central, o Agrupamento tem excesso de assistentes operacionais e de assistentes técnicos. Os rácios são feitos com base em indicadores genéricos que à partida podem fazer sentido, mas que não atendem a situações específicas, como é o caso da escola sede. Verifica-se uma duplicação de alguns serviços que é necessário rever de acordo com as necessidades.
No que respeita aos assistentes técnicos, a situação é inversa. A fusão das duas Escolas criou uma situação confortável de funcionários em termos numéricos, excedendo os rácios já citados. Tem-se procurado assegurar formação ao nível dos conteúdos funcionais de cada um, no âmbito do procedimento administrativo e das novas tecnologias de informação e comunicação.
2.1.4. Condições dos equipamentos
A Escola sede dispõe de infraestruturas razoáveis. Viu o seu parque informático e de redes informáticas totalmente renovado nestes últimos quatro anos. Necessita, a curto prazo, de intervenções com alguma profundidade e amplitude de modo no que respeita à manutenção de terraços, caixilharia exterior, esgotos e águas.
Por outro lado, as escolas do 1º CEB viram as suas condições melhorar significativamente nestes últimos anos através de intervenções várias de ampliação e criação de novas valências dentro das escolas de Chacim e Morais. Na sede do município, o novo centro escolar trouxe uma capacidade de resposta aumentada às necessidades atuais da Escola, nomeadamente do 1º ciclo e da educação pré-escolar.
No que respeita à educação pré-escolar, se por um lado temos boas instalações no novo centro escolar, por outro ainda temos jardins-de-infância que não condizem com as exigências de qualidade, segurança e bem-estar de alunos, professores e assistentes operacionais. Cremos que, a este nível, possa vir a verificar-se alguma reorganização da rede que a todos beneficiaria.
3. Diagnóstico (Análise SWOT)
Pontos Fracos
Família
- Baixas expetativas das famílias;
- Disfuncionalidade de um número crescente de famílias,
- Falta de/fraco acompanhamento da vida escolar dos educandos;
- Fraca valorização do papel da escola na promoção do sucesso pessoal e social;
Funcionamento interno
- Débil articulação vertical;
- Identidade departamental ainda pouco cimentada;
- Dificuldades a nível do trabalho colaborativo, inter e intradisciplinar;
- Dificuldades a nível da comunicação interna que se manifestam e repercutem nas diferentes estruturas pedagógicas e administrativas;
- Número insuficiente de assistentes operacionais e baixo nível de formação adequada de alguns para o exercício da função;
- Dificuldades físicas e horárias para promover reuniões de trabalho;
- Ausência de uma equipa multidisciplinar que inclua, para além de docentes, técnicos especializados, nomeadamente um psicólogo a tempo inteiro;
- Ausência de orientação vocacional que dê resposta às reais necessidades do agrupamento;
- Ausência de espaços para funcionamento de clubes e outras actividades de complemento curricular;
- Alguma dificuldade em articular o Plano Anual de Atividades com as metas e objetivos do Projeto Educativo.
Alunos
- Existência de clima de alguma indisciplina e intranquilidade;
- Comportamento desajustado da parte de alguns alunos que demonstram alguma ausência de valores de cidadania;
- Morosidade na aplicação das medidas disciplinares;
- Grande número de alunos com dificuldades de aprendizagem, ausência de métodos de trabalho e fraca valorização da escola na promoção do sucesso educativo, profissional e social;
- Problemas ao nível das literacias da informação, digital e financeira;
- Poucas dinâmicas generalizadas de participação e envolvimento dos alunos na vida do agrupamento;
Pontos fortes
- Com enquadramento nos valores da cidadania, desenvolve-se nos alunos a dimensão cívica, o espírito de solidariedade e incrementam-se projetos de educação ambiental;
- Quadro docente estável, experiente e qualificado;
- Gestão de matriz curricular dos alunos de acordo com as necessidades diagnosticadas;
- Oferta de apoio educativo e sua distribuição racional, dando prioridade aos anos e disciplinas com exame nacional e às disciplinas com maior índice de insucesso;
- Sucesso escolar igual ou superior à média nacional;
- Abandono escolar residual;
- Oferta formativa diversificada, compreendendo os cursos PIEF, Vocacionais, CEF, Profissionais e Científicos;
- Instalações e equipamentos que permitem o normal desenvolvimento das atividades; no entanto, alguns jardins-de-infância ainda não condizem com as exigências de qualidade, segurança e bem-estar de alunos, professores e funcionários.
Ameaças
- Ausência de um plano estratégico de desenvolvimento do concelho;
- Crise económica e financeira do país que se reflete no concelho;
- Falta de investimento e apoio à interioridade originando ao êxodo rural, à emigração e consequente desertificação do concelho;
- Instabilidade legislativa na área da educação, dificultando o trabalho e a vida escolar;
- Ausência/diminuta oferta de formação contínua, nomeadamente nas diferentes áreas científicas de cada área disciplinar;
III – PLANO ESTRATÉGICO
1. Grande meta: Escola de qualidade e inclusiva
Move-nos a aspiração de ter uma escola feita a pensar na formação integral de cada aluno; uma escola que, respeitando a unicidade de cada ser humano, proporciona aos seus alunos percursos educativos diversificados, respeita os seus direitos e os torna conscientes dos deus deveres; uma escola que cria dinâmicas de aprendizagem e de socialização potenciadoras de qualidades e competências, para que cada um possa construir a sua história pessoal com sucesso; uma escola onde cada um, porque é único, é capaz de se descentrar de si, e nas interações que estabelece com os outros e o mundo circundante, desabrocha, transforma-se e transforma; uma escola que não se conforma com a ideia de que o sucesso de todos não é possível; uma escola onde, afinal, toda a ação educativa tem como objetivo primeiro e último a formação de cidadãos críticos, com consciência cívica e, por conseguinte, seres atuantes que contribuem para o bem comum e, capazes de enfrentar os desafios e incertezas do mundo hodierno;
2. Áreas de fundo transversais
Tendo em vista a materialização da meta definida, a escola terá de otimizar o(s) sucesso(s) do universo dos alunos que a frequentam e aqui projetam o seu futuro com base nos saberes transversais que lhes são proporcionados e ao mesmo tempo garantem o direito à educação de cada um. O sucesso escolar, social e emocional que o aluno adquire na escola, será o alicerce do sucesso do percurso ao longo da vida. Nesse sentido definiram-se as seguintes áreas de intervenção:
- Promoção do sucesso educativo
- Promoção da educação para a cidadania
- Orientação vocacional (escolar e profissional)
3. Áreas prioritárias de intervenção
Definidas as áreas de fundo, foram identificadas as áreas prioritárias de intervenção que vão servir de referencial para toda a organização pedagógica do agrupamento de escolas e que vão ser operacionalizadas através do regulamento interno e do plano anual de atividades.
3.1. Conhecimento e criatividade (Literacias: da informação, financeira, digital, estatística…);
A Educação tem a responsabilidade de contribuir para a formação de cidadãos capazes de enfrentarem os desafios do mundo contemporâneo, sendo o conhecimento e a criatividade componentes essenciais da vida e do desenvolvimento sustentável desse mundo. Assim, na atual sociedade da informação e do conhecimento, saber ler, escrever e contar não define a literacia. Hoje, é importante dominar um conjunto vasto de outras ferramentas que são fundamentais para a formação de cada indivíduo, conferindo-lhe um conjunto de competências que facilitam a sua integração na sociedade e no mundo do trabalho. Falamos, pois, de multiliteracias, conceito que abrange um conjunto alargado de literacias: literacia informática, financeira, estatística, do consumidor, dos média, da leitura…, por isso, os adultos de hoje, devem ser capazes de obter, perceber e usar informação em diferentes suportes. Literacia significa, então, saber como aprender.
Metas
- Melhorar o conhecimento dos alunos nas diferentes áreas.
- Reduzir a diferença entre a classificação interna de frequência e a classificação de exame nacional.
- Manter a média de classificação de exame na escola igual ou superior à média nacional.
- Manter o abandono escolar em níveis residuais.
- Construir um conjunto de orientações/recomendações, por disciplina, resultantes da análise dos resultados do ano anterior.
- Garantir o apoio a todos os alunos em função das suas necessidades.
- Analisar todas as referenciações recebidas pelos serviços, ao longo de cada ano letivo.
- Avaliar/identificar as necessidades educativas de todos os casos considerados prioritários, entre as referenciações de cada ano letivo.
- Assegurar, em cada ano letivo, sempre que os recursos existentes o permitam, o apoio especializado (direto), a todos os alunos com currículo específico individual.
Objetivos
- Melhorar o sucesso educativo.
- Melhorar os resultados internos e externos.
- Manter os níveis residuais de abandono escolar.
- Promover o sucesso escolar e educativo dos alunos com necessidades educativas especiais.
Estratégias
- Promoção da leitura e da literacia.
- Participação em projetos inovadores que vão ao encontro dos interesses dos alunos.
- Identificação atempada das crianças que se encontram em situação de risco.
- Monitorização dos casos de risco de insucesso escolar.
- Monitorização dos casos de abandono escolar.
- Participação no projeto: Testes intermédios.
- Reflexão/análise sobre/dos resultados escolares.
- Redefinição das estratégias em função dos resultados obtidos.
- Criação de grupos de trabalho interdepartamentais para analisar o fenómeno do insucesso na transição nas mudanças de ciclo, nomeadamente entre 2º e 3º CEB e entre 3º CEB e Ensino Secundário.
- Reforço e consolidação das aprendizagens através do apoio educativo, tornando-o de frequência obrigatória para os alunos a quem sejam diagnosticadas necessidades educativas, em virtude dos seus resultados.
- Continuação da bolsa de professores de todas as áreas de modo a dinamizar a sala de estudo permanente.
- Planificação atempada das atividades letivas, curriculares e extra curriculares (planos de atividades plurianuais).
- Participação dos pais nas atividades escolares.
- Promover ações integradas de orientação escolar, vocacional e de construção de projetos de vida.
- Articulação/colaboração entre professores do ensino especial, docentes e encarregados de educação.
3.2. Cidadania (violência e indisciplina, respeito, valorização do trabalho)
Metas
- Melhorar a participação de toda a comunidade educativa no desenvolvimento dos documentos orientadores do Agrupamento.
- Realizar, pelo menos, duas reuniões anuais com delegados de turma.
- Reativar o funcionamento da Associação de Estudantes.
- Aprovar e implementar o Código de Conduta.
- Diminuir o número de participações tipificadas como graves / muito graves.
- Diminuir o prazo de resolução de situações de indisciplina.
- Criar um centro de apoio a alunos com problemas comportamentais.
Objetivos
- Otimizar a participação de toda a comunidade educativa nas atividades desenvolvidas pela Escola / Agrupamento.
- Melhorar o comportamento dos alunos.
- Promover estratégias promotoras de disciplina, respeito e boas regras de conduta.
Estratégias
- Envolvimento de toda a comunidade educativa na construção dos documentos orientadores do Agrupamento.
- Colaboração com a Associação de Estudantes da Escola Secundária.
- Potencialização de projetos e iniciativas ligadas ao exercício da cidadania.
- Combate à indisciplina dentro e fora da sala de aula desde os anos iniciais de escolarização, estabelecendo um plano de ação sequencial e articulado ao longo dos ciclos.
- Implementação de um código de conduta.
- Desenvolvimento de projetos de formação cívica, debates e discussão acerca dos problemas comportamentais.
- Promoção de reuniões regulares entre o diretor e os alunos delegados de turma.
- Promoção de uma política de inclusão, de promoção do sucesso e de respeito pela diferença e pela multiculturalidade.
- Realização de reuniões periódicas com os delegados e subdelegados das turmas/associação de estudantes por forma a envolvê-los na vida da escola, no sentido de definir comportamentos adequados inerentes à educação integral, ou seja, à instrução, à sociabilidade e ao desenvolvimento.
- Proposta de planos de formação para docentes, auxiliares da acção educativa e encarregados de educação que vão ao encontro das suas reais necessidades.
- Manutenção e aprofundamento das relações existentes com a CPCJ.
3.2. Empreendedorismo e desenvolvimento sustentável
Metas
- Participar em projetos promovidos por entidades externas.
- Divulgar os projetos e outras atividades a toda a comunidade.
- Manter/aumentar o número de protocolos.
- Criar uma consciência ecológica nos alunos trabalhando para que todos os estabelecimentos do Agrupamento tenham a Bandeira Eco - Escola.
Objetivos
- Dinamizar a abertura à inovação como fator de promoção do sucesso escolar e educativo.
- Otimizar os projetos inovadores que existem n